Empresas que dominam os negócios digitais se destacam e mostram crescimento no mercado. É o caso da rede Carrinho Cheio, um sucesso no varejo digital. O empreendimento vem alcançando grandes resultados com a integração entre online e offline.
A rede de conveniência trabalha tanto com lojas físicas quanto virtuais e promove uma experiência de delivery com foco na experiência do consumidor.
Para se inspirar e saber mais sobre esse empreendimento, conversamos com o CEO da Carrinho Cheio, Felipe Scarinci Lanza. Conheça a sua visão de negócio e as estratégias que utiliza na empresa.
O empreendedor é um dos convidados do webinar gratuito Varejo e Mercado de Consumo na Era Digital e estará ao lado de outros especialistas para falar sobre o assunto.
Há quanto tempo a Carrinho Cheio existe? Em qual contexto ela surgiu?
A rede existe há 4 anos e surgiu porque eu sou fascinado por Doritos, amo de paixão, se eu pudesse almoçava e jantava todos os dias. Um dia eu estava em casa com a minha namorada e fui até a cozinha pegar algo pra gente comer assistindo Netflix e não tinha. Então eu pensei “poxa, se tivesse alguém que entregasse um Doritos rápido e por um preço justo eu compraria. E assim surgiu esse formato de delivery.
Como você percebe o aumento do consumo digital nos últimos anos? Enxerga como algo que irá se manter no futuro?
Eu vejo o consumo digital totalmente embrionário ainda, com muita coisa para crescer, muita mesmo. Imagine que, na nossa loja física, toda a transação de pagamento é feita no digital. Então, isso é só um pedacinho de tudo o que a gente pode fazer.
Sabemos que o varejo digital está cada vez mais presente no mercado. É possível dizer qual foi o momento ou acontecimento a partir do qual você começou a enxergar as transformações nesse setor?
Na verdade, eu já venho de uma geração na qual o digital já é o normal. Computador, telefone, usabilidade e tudo mais. Então, quando eu criei o Carrinho Cheio, a intenção foi só conectar tudo isso. Eu acredito que a transformação nesse setor começa a partir do momento que você quer facilitar a vida das pessoas.
Com a pandemia, os serviços de compra online e delivery aumentaram vertiginosamente. Você acredita que pode acontecer uma saturação dessa área? Se sim, o que fazer para evitar que isso ocorra?
Eu não vejo uma saturação tão próxima. Acredito que a gente ainda está em uma fase muito embrionária na parte de delivery e compra online. Então, não enxergo essa saturação num futuro próximo, portanto ainda não tenho uma opinião sobre como evitar que isso aconteça.
Na sua opinião, qual é o maior desafio para alcançar o sucesso no varejo digital atualmente? E o que você faz para superá-lo na Carrinho Cheio?
Eu vejo o varejo digital atualmente entregando uma experiência de qualidade. Vejo muita gente indo para o digital, mas sem preparar um offline e um físico robusto. Porque o digital é o meio e não o fim. Então, tem que tomar muito cuidado para dizer “agora eu vendo online”. Precisa ter um staff por trás disso tudo, uma estrutura para garantir o que é vendido no digital.
Principalmente, quando falo da Carrinho Cheio, onde há demanda de armazenagem, embalagem legal, uma etiquetagem legal, uma boa entrega… Isso tudo é físico, são pessoas que fazem. Então, precisa tomar muito cuidado para não se perder e achar que a gente tem que migrar 100% do tempo e da inteligência para o digital.
Como você utiliza a estratégia omnichannel dentro da Carrinho Cheio para obter sucesso no varejo?
Sobre omnichannel, a gente quer sempre proporcionar a experiência que o cliente deseja. Se ele quiser vir na loja, tudo bem. Se quiser que entregue na casa dele, tudo bem. Se ele quiser comprar pela internet e retirar na loja, tudo bem. Se ele quiser vir na loja e receber em casa, tudo bem também. A gente enxerga isso como algo que já é o normal. Por ora, não vejo outra estratégia que seja superior a isso.
O comportamento do consumidor está mudando constantemente. Na sua opinião, qual é a melhor forma de acompanhar essas mudanças sem ficar para trás?
Eu vejo muito a questão de você saber quem é seu consumidor. Aí entra muito essa questão dos dados. Porque quanto mais dados você tem, mais você aprende com o seu consumidor e mais você consegue entregar uma experiência melhor para ele.
Então, a análise desses dados de comportamento, de como ele compra, como ele se comporta dentro da loja, o que ele coloca no carrinho e retira, o que ele pega de produto na loja e devolve na gôndola… Todas essas informações fazem com que você aprenda e nunca fique para trás.
Qual conselho você daria para um empreendedor que quer aproveitar as oportunidades e obter sucesso no varejo digital?
Meu conselho é um só: comece. Tão simples quanto isso.
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