Com as mudanças nos hábitos de consumo aceleradas pela transformação digital, as empresas têm entendido que é preciso investir cada vez mais em estratégias diferenciadas para garantir atração e retenção do público-alvo. Não é mais possível ofertar serviços e produtos como sempre se fez e pronto. É preciso ir além da oferta, mirando a construção de vínculos duradouros e fortes com a audiência para atingir relevância e gerar engajamento. Nesse sentido, o storytelling é fundamental para a gestão de marca no contexto atual.

Tem interesse em saber como ambos os conceitos podem se relacionar? Acompanhe-nos na leitura deste artigo, pois é disso que vamos tratar aqui.

O que é storytelling?

Antes de tudo, vamos explicar para você, num primeiro momento, do que se trata o conceito de storytelling.

O termo se popularizou já algum tempo no mundo corporativo, mas está longe de ser uma novidade.

Storytelling nada mais é do que a arte de contar histórias. Por isso, desde os primórdios da humanidade, tal prática, de algum modo, está presente em qualquer vida humana.

Afinal, todos nós somos movidos por histórias. Enquanto seres humanos, gostamos de ouvir histórias. E gostamos de compartilhar as nossas próprias histórias.

Ou seja, o storytelling consiste na criação de estratégias narrativas que visam a transmissão de mensagens simples e comoventes para comunicação efetiva com uma dada audiência.

Conscientes dos impactos emocionais de tais mensagens nos consumidores, diversos segmentos têm se apoiado no storytelling para a concepção de campanhas e ações de marketing cujo foco é o estabelecimento de vínculos mais fortes e duradouros com os clientes das marcas — e não simplesmente a venda imediata de seus produtos e serviços.

E o que é gestão de marca?

Já explicamos o que storytelling, mas e o que é gestão de marca? O nome é bastante autoexplicativo, mas nunca é demais reforçar.

Gestão de marca é uma estratégia de gerenciamento que visa o aumento da credibilidade da empresa e, com isso, a relevância de uma marca para os consumidores.

Também conhecida pelo termo em inglês “branding”, a gestão de marca é responsável pela criação de apuradas estratégias de posicionamento para que os clientes reconheçam uma dada marca e a avaliem positivamente.

Tal reconhecimento e avaliação positiva são fundamentais para as empresas ocuparem um lugar de destaque no mercado.

Se uma marca é sempre lembrada positivamente em seu nicho de atuação, ela se estabeleceu junto ao público como referência e autoridade naquele segmento.

Isso se deve, em grande medida, à gestão de marca ou branding. Quanto mais eficiente ela for, mais relevante e bem avaliada será uma empresa frente ao mercado, ao consumidor e à concorrência.


Estabelecimento de conexões fortes e duradouras com os consumidores

Como introduzimos no início deste artigo, são muitas as modificações no comportamento do consumidor nas últimas décadas.

Hoje em dia, as empresas ganham visibilidade, produzem engajamento e têm uma boa avaliação de seu posicionamento de marca se conseguem responder às peculiaridades dessas modificações.

Para isso, devem contar com uma gestão de marca eficiente. Como seria esta? Não existe, evidentemente, uma só resposta em definitivo, mas uma hipótese poderia ser: aquela a partir da qual a empresa ganhe relevância na mente dos consumidores não apenas pelos seus produtos e serviços de qualidade e de boa relação custo-benefício.

Antes, seria a gestão de marca que, indo além, respondesse às necessidades e preocupações dos clientes com especial atenção e empatia ao que importa para eles no aqui e agora.

Isso porque o público, ao se reconhecer nas empresas com as quais decide se relacionar, percebe a marca como uma “aliada” de seus desejos e crenças mais prementes.

Assim, a genuína construção de valores compartilhados entre marcas e consumidores é capaz de criar as conexões fortes e duradouras a que nos referimos no início do artigo.

E é justamente por meio do storytelling que os negócios podem mostrar, de modo mais humano e emocional, seus valores para que a audiência reconheça tal compartilhamento de visão de mundo e se engaje mais com a marca.

Da mesma forma como vimos aqui no blog recentemente que o varejo tem despertado para o uso do storytelling, a gestão de marca pode — e deve — se apoiar nessa estratégia para se aproximar emocionalmente do consumidor e, assim, responder aos desafios na compreensão dos novos hábitos de consumo com mais eficiência, abrindo, inclusive, outras oportunidades de negócio.

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