Diante da alta competitividade do mercado e das exigências de um público que não se contenta apenas com a oferta de bons serviços e produtos, empresas de todos os setores têm usado cada vez mais estratégias alternativas de marketing para atrair e reter sua audiência. O uso do storytelling, por exemplo, é uma das opções mais lembradas quando se fala de engajamento do consumidor.

Quer saber por que o storytelling pode ser uma ferramenta importante para agregar valor ao setor de varejo e impactar a audiência? Então, continue a leitura deste artigo, pois é disso que vamos falar aqui.

O que é storytelling?

Antes de mais nada, você pode estar se perguntando do que se trata o conceito de storytelling.

O termo se popularizou, já algum tempo, sobretudo entre os profissionais de marketing. Mas o que está por trás dele remonta a séculos e séculos de humanidade.

Storytelling nada mais é do que a arte de contar histórias. Por isso, dissemos que o conceito se estende por boa parte da história da humanidade.

Todos nós somos movidos por histórias. Enquanto seres humanos, gostamos de ouvir histórias. E gostamos de compartilhar as nossas próprias histórias.

Ou seja, o storytelling consiste em aproveitar tal gosto do ser humano para criar estratégias narrativas com o intuito de transmitir mensagens simples e comoventes.

Criação de vínculos

Quais as melhores histórias que você se lembra de ter ouvido, lido, assistido ou contado?

Certamente, a resposta para essa questão são as histórias de episódios emocionantes e marcantes para a sua vida ou de outras pessoas.

Isso porque nós tendemos a nos comover com acontecimentos nos quais reconhecemos aquilo que mais nos conecta a alguém: nossa humanidade.

Em outras palavras, as histórias em que o elemento humano é marcante são aquelas que mais geram identificação e comoção.

Conscientes dessa característica compartilhada entre todos nós, profissionais do marketing têm usado em suas ações e campanhas estratégias de storytelling para a criação de vínculos mais fortes e duradouros com os clientes das marcas.

Isso se explica pelo fato de o comportamento do consumidor ter se modificado consideravelmente nas últimas décadas.


Hoje em dia, para satisfazer as necessidades dos clientes, é preciso ir além da simples oferta de produtos e serviços de qualidade e com boa relação custo-benefício.

O público quer reconhecer seus valores nas marcas e empresas com as quais escolhe se relacionar.

Ou seja, é preciso criar vínculos com esse público para que ele perceba a marca como uma “aliada” de seus desejos e crenças.

E como os negócios podem mostrar seus valores para que a audiência reconheça esse compartilhamento de visão de mundo e mostre engajamento?

Já vimos aqui no blog como o branded content pode ser útil nesse sentido, uma vez que ele busca construir um vínculo emocional com a audiência a partir de uma estratégia positiva de percepção da marca.

O storytelling, por exemplo, também é uma das estratégias mais eficazes para isso, desde que aposte na honestidade e simplicidade na construção de narrativas.

Simplicidade e honestidade no storytelling

Quando alguém conta uma história pouco clara e de cuja veracidade você desconfia, é quase certo que a sua reação será, no mínimo, de indiferença.

Por outro lado, quando um amigo expõe, com emoção genuína e sem subterfúgios, um fato da própria vida, desperta um envolvimento imediato em você pelo que está sendo dito.

Da mesma forma, as empresas e marcas que não transparecem sinceridade naquilo que veiculam em suas narrativas também não atingem positivamente sua audiência.

Isso porque, se o consumidor não reconhece que seus valores estão, de fato, espelhados numa dada campanha, esta não produzirá engajamento pela marca e muito menos pelos produtos e serviços ofertados.

Além disso, o uso do storytelling deve se orientar pela simplicidade e clareza de sua estrutura e linguagem narrativa para impactar o maior e mais diverso público possível.

Ou seja, a simplicidade e a honestidade estão na base de qualquer storytelling bem-sucedido.

Varejo e storytelling

Uma vez que o ciclo do varejo é, por excelência, mais curto do que o da indústria, é menos comum identificarmos de imediato o storytelling nas campanhas do setor.

Isso porque os varejistas acabam tendo que priorizar campanhas que tragam resultados mais a curto prazo.

Ou seja, opta-se por focar em estratégias de marketing mais tradicionais para comercialização de produtos. Elas são estruturadas, sobretudo, pelas campanhas do calendário comercial.

No entanto, empresários do varejo já vêm despertando para a importância de criar outras ações levando em conta as profundas transformações no comportamento do consumidor atual.

Reconhece-se, por exemplo, que é fundamental envolver emocionalmente o consumidor com o intuito de criar laços fortes e duradouros.

Portanto, não é mais suficiente apenas trabalhar a venda dos produtos por si mesmos. É preciso trazer o público para mais perto de si por meio da claro e genuína construção de valores compartilhados.

E nesse sentido, como vimos ao longo deste artigo, o storytelling tem se mostrado como uma técnica capaz de agregar valor à experiência do consumidor justamente pelo vínculo criado a partir de algo tão comum a todos nós: a arte de contar histórias.

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