O varejo e a indústria, até mesmo antes da pandemia, já vinham experimentando e adotando diversas tecnologias. No entanto, a adoção por si só não basta. É preciso entender o papel da tecnologia no varejo para manter a continuidade desses investimentos e desenvolvimento da empresa.
E para quê isso? Para que cada organização possa tirar o máximo de proveito da tecnologia disponível no mercado. Além disso, outro objetivo é disseminar as ferramentas tecnológicas em diversas áreas. Assim, evita-se que o investimento em tecnologia não fique concentrado somente no setor de TI (Tecnologia da Informação).
Dessa forma, todos os setores de uma empresa ganham autonomia para desenvolver suas próprias soluções. Em outras palavras, a resolução de desafios de negócios torna-se mais fácil e diversa. Ou seja, o uso da tecnologia no varejo acaba sendo um diferencial competitivo no mercado.
Nesse sentido, profissionais que estão envolvidos nas atualidades do varejo precisam e devem buscar estudar e aprender cada vez mais. O mercado exige certificações desse tipo para todos, desde operadores até o CEO e presidente de uma empresa.
Tecnologia no varejo: inteligência
Um dos resultados alcançados ao implementar tecnologia no varejo é um trabalho com mais inteligência. Por isso, você precisa conhecer o conceito de varejo inteligente, que passa por três pilares importantes:
1 – Conhecer o seu cliente
2 – Desbloquear o poder dos dados
3 – Empoderar o colaborador
Hoje em dia, ainda é comum observar que as áreas de TI nas empresas de varejo possuem baixa participação e impacto na estratégia do negócio. Porém, estamos na era da Indústria 4.0 e as transformações estão ocorrendo em uma velocidade cada vez maior.
Integração entre os setores
Em primeiro lugar, é essencial que qualquer estratégia de negócio que seja desenvolvida em um empreendimento inclua a tecnologia. Um dos papéis da tecnologia no varejo é justamente facilitar a conexão entre os negócios e o TI.
Atualmente, é cada dia mais inviável ter uma empresa de sucesso na qual os setores internos trabalham separadamente. É preciso ter um funcionando dentro do outro e vice-versa. Assim, com todos envolvidos na estratégia, a tecnologia no varejo pode atuar com o direcionamento certo.
Portanto, o papel da tecnologia conectada à estratégia varejista está diretamente relacionada à integração de todos os setores internos de um negócio.
Aceleração de mudanças
Antes de mais nada, a tecnologia tem um papel fundamental de aceleração do desenvolvimento dos pilares citados acima. Esse tipo de investimento ajuda as empresas a estarem cada vez mais preparadas para as mudanças que podem ocorrer.
Hoje sabemos como isso é importante, visto o que aconteceu na pandemia. Afinal de contas, passamos por um período no qual a tecnologia foi a responsável por manter grande parte da continuidade de muitos negócios.
Isso sem falar na migração de funcionários do escritório para o home office. As empresas que já estavam alinhadas com a tecnologia certamente saíram na frente e sofreram menos as consequências negativas.
Coletar dados e desenvolver ações
É importante destacar que investir em tecnologia hoje em dia significa trabalhar melhor a informação coletada. Em outras palavras, quer dizer usar de maneira eficiente os pontos de dados que podem ser capturados de clientes, funcionários, operações, entre outras possibilidades.
O desbloqueio desses dados se dá por meio da realização de análises diversas que resultam em insights bastante importantes.
Tais insights são importantes porque serão utilizados no direcionamento de cada varejo. Afinal, as informações levantadas e analisadas são valiosas e estão diretamente relacionadas a tudo o que envolve a empresa.
Além disso, o desbloqueio de dados aumenta tanto o conhecimento sobre seu cliente quanto empodera os colaboradores que fazem parte da equipe.
Tecnologia no varejo é suporte para crescimento
No mundo em que vivemos, é preciso ir além. Já se foi o tempo em que a tecnologia pela tecnologia era o suficiente.
Atualmente, a tecnologia possui a capacidade de atuar como suporte para o desenvolvimento geral do varejo. Inserindo-a na estratégia, ela passa a permear a empresa como um todo.
Quando seguimos a lógica dos pilares principais do varejo inteligente, vemos como eles se encaixam em um ciclo que se retroalimenta.
Ao conhecer melhor o cliente, é gerada uma base de dados. Ao desbloquear esses dados, se tem acesso a informações relevantes que empoderam os colaboradores e, ao mesmo tempo, melhoram a forma de conhecer o consumidor.
Já é fato que os clientes são os grandes decisores do mercado. São eles quem decidem onde, como e quando comprar. Portanto, começar a trabalhar com a tecnologia no varejo para ouvi-los e desenvolver ações a partir disso é essencial para quem quer evoluir no mercado.
Fonte: LABFIN.PROVAR – FIA