Toda oportunidade de melhoria dos processos de um negócio exige dos gestores, antes de mais nada, um profundo conhecimento da própria empresa. Mas, evidentemente, para que tal conhecimento ganhe consistência, as organizações precisam “olhar para fora” e identificar e comparar as práticas de sucesso nas operações da concorrência e do mercado como um todo. E é justamente o benchmarking que pode colaborar e muito para isso.
Você sabe do que se trata esse termo vindo do inglês? Acompanhe-nos na leitura deste artigo, pois é disso que falaremos aqui.
O que é benchmarking?
Em linhas gerais, podemos definir o benchmarking como o estudo e a análise da concorrência.
No entanto, ele vai muito além disso, sendo um dedicado processo de busca por práticas inspiradoras, já existentes no mercado, para comparação e adaptação à realidade de uma dada empresa.
Ou seja, por meio do benchmarking, busca-se inspiração para melhoria contínua do desempenho dos negócios frente à concorrência.
Portanto, não se trata de um processo ocasional: deve-se continuamente olhar para aquilo que tem sido feito de mais inovador e eficiente no mercado, de modo a identificar o que se pode aprender com as melhores experiências.
Mas é possível ter acesso a informações da concorrência?
Você pode estar se perguntando se realmente é possível ter acesso a informações preciosas sobre os processos de seus concorrentes.
De fato, até para garantir a diferenciação no mercado, os negócios costumam preservar seus “tesouros” mais valiosos.
Entretanto, hoje em dia, pode-se ter um panorama bastante rico do que melhor tem sido feito no seu ramo de atuação por meio das mídias digitais — além, é claro, da tradicional pesquisa de mercado para checagem e resolução de questões específicas e momentâneas.
Em seus websites, perfis nas redes sociais e ações online, os negócios têm compartilhado suas melhores práticas, principais características de sua cultura organizacional e, mesmo que indiretamente, seus processos.
Porém, se você deseja ir mais a fundo, avalie a possibilidade de estabelecer um acordo entre a sua empresa e representantes da concorrência para o compartilhamento de informações internas mais detalhadas.
Isso ganha ainda mais sentido se ambas as partes tiverem a compreensão de que o benchmarking não deve ser visto como uma tentativa de plágio, e sim um reconhecimento das forças e do sucesso das experiências do concorrente, bem como um aprendizado mútuo.
Busque empresas de outros nichos de atuação para o seu benchmarking
Contudo, sabemos que a realidade é muito mais complexa e a competitividade acirrada pode dificultar tal compreensão de que o intuito do benchmarking é a troca, e não simplesmente uma cópia daquilo que está dando certo no outro time.
Se um intercâmbio mais profícuo e aberto com empresas do mesmo ramo se mostrar inviável, a dica, então, é investir no benchmarking com foco em organizações de porte equivalente ao da sua companhia, mas que não atuem no mesmo nicho.
Dessa forma, sem o “fantasma” da competição por perto, é possível estudar e comparar processos de empresas que compartilham de processos similares aos seus, porém de natureza de mercado distinta.
Tenha clareza dos seus objetivos e da sua realidade
Antes de tudo, porém, o mais importante é ter clareza de objetivos, independentemente do case sobre o qual você quer estudar.
Pergunte-se, acima de tudo, qual processo você deseja aprimorar e quais são as experiências inspiradoras mais próximas e aplicáveis à sua realidade.
Assim, a partir da definição de objetivos claros e de um planejamento orientado para a avaliação das práticas do mercado mais condizentes a um dado ecossistema empresarial, o benchmarking pode ser feito de maneira mais assertiva, ampliando a compreensão dos gestores sobre seus próprios negócios.
Fonte: LABFIN.PROVAR – FIA
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