Nos últimos anos, vemos mais brasileiros preocupados em investir corretamente seu dinheiro, com a intenção de obter um rendimento acima do que a poupança oferece. São tantas opções de produtos financeiros que acabam estimulando a busca pela diversificação.
Antes de investir, primeiro pesquise e entenda melhor cada formato. Existem títulos do governo, renda fixa, imóveis, ações, fundos. São muitas alternativas de baixo a alto risco para você aplicar seu dinheiro, e como consequência receber algum retorno em suas finanças.
Para iniciantes no mercado financeiro, é necessário considerar os riscos inerentes a cada operação. Entender a diferença entre a diversificação dos investimentos e hedge é uma das dúvidas que podem surgir.
Diversificação e Hedge
Mas o que é hedge? Em linhas gerais, hedge significa cerca ou limite. Trata-se de uma maneira para proteger seu investimento, ou seja, uma forma de cercar a aplicação limitando os preços dos ativos.
Segundo o professor de finanças e coordenador de cursos do LABFIN.PROVAR – FIA Marcos Piellusch, “tanto a diversificação quanto o hedge são formas de buscar a redução da exposição a riscos. Dessa forma, um aspecto comum entre essas estratégias é a busca de ativos que tenham correlação baixa ou negativa”.
Neste contexto, tecnicamente a diversificação e hedge têm objetivos distintos. A diversificação busca ativos com correlação baixa, para que as oscilações de um ativo não sejam capazes de afetar toda a carteira.
Já o hedge tem como objetivo anular ou reduzir boa parte das oscilações desfavoráveis, então busca ativos com correlação negativa.
Como dar início à diversificação
Então, quando se pensa em diversificar, basta comprar um pouco de cada ativo para que isso aconteça ou existe alguma técnica que pode potencializar os efeitos da diversificação?
Se pensar de maneira prática, se você investir tudo o que tem em um único título, pode perder ou deixar de obter ganhos em outro tipo de investimento.
Neste caso, a melhor estratégia é dividir de forma adequada seus valores de acordo com a visão de resultado que almeja e o tempo que precisa para a retirada ou reinvestimento.
Em podcast transmitido pelo UOL Economia+ em parceria com a FIA, o presidente do Laboratório de Finanças – professor Dr. José Roberto Securato explica que é necessário distinguir a massa de recursos para o dia a dia e outro montante que você pretende investir.
Além disso, você precisa saber qual a expectativa de tempo de uso daquele dinheiro. O professor ressalta também que é importante analisar as taxas de juros e a instituição financeira que você utiliza como meio para investir.
Escolha de acordo com seu perfil
Antes de investir, é interessante verificar se a aplicação está coberta com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o que dá maior credibilidade e segurança na operação.
Por outro lado, quem quiser obter um rendimento maior sem se preocupar tanto com os riscos, pode entrar no mercado acionário.
Para isso, terá que contar com auxílio de um consultor ou de assessoria financeira, onde há profissionais certificados para realizar as transações solicitadas.
Outra opção que você pode aderir e ver o real crescimento de seu patrimônio é o investimento imobiliário.
Durante a pandemia, muitos estabelecimentos comerciais fecharam, ao mesmo tempo que houve um aumento dos empreendimentos residenciais, que passaram a ser valorizados.
Esse tipo de investimento demanda análise da região, escolha do local, verificação da vizinhança e das expectativas futuras para o bairro, por exemplo.
Há ainda mais alternativas para aplicação do seu dinheiro, como no mercado de fundos e títulos do agro negócio.
A ideia é manter um percentual em cada investimento. Dessa maneira, você pode ver onde tem melhor desempenho e acompanhar os diferentes resultados, lembrando que às vezes ganha de um lado e não de outro.
Estude sobre cada investimento e a forma de aplicar
Como você pode notar, a variedade de investimentos é grande e permite a você aplicar de forma a obter equilíbrio de ganhos.
Vale a pena ler muito sobre cada formato, consultar assessorias especializadas e se arriscar um pouco para iniciar no mercado financeiro.
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Disponibilizamos abaixo o vídeo da Aula Magna do curso de Formação de Broker no Mercado Financeiro, curso desenvolvido em parceria entre B3 e FIA, que conta como atua o profissional ligado a investimentos. Assista:
Fonte: FIA – LABFIN.PROVAR