Um dos principais estudiosos do comportamento do consumidor, Michael R Solomon, costumava dizer que as marcas ajudam as pessoas a exercerem seus papéis na vida. De fato, além de ter a própria identidade, elas colaboram para a criação da identidade dos consumidores. É por isso que o branding — ou gestão de marca — deve ocupar um papel central nos negócios do varejo e consumo.
Tal papel ganha ainda mais relevância se pensarmos que os consumidores, hoje em dia, não mais se relacionam com uma dada marca considerando apenas o custo benefício de seus produtos e serviços, mas também os valores que ela carrega consigo e, principalmente, sua autenticidade.
Branding: geração de valor e competitividade
O branding é uma estratégia de gerenciamento que visa o aumento da credibilidade da empresa e, com isso, a geração de valor de uma marca diante dos consumidores.
O branding — ou gestão de marca — é responsável pela criação de estratégias de posicionamento para que os clientes reconheçam uma dada marca e a avaliem positivamente.
Tal reconhecimento e avaliação positiva são fundamentais no que diz respeito à geração de valor e competitividade para as empresas
Se uma marca é sempre lembrada positivamente em seu nicho de atuação, ela se estabeleceu junto ao público como referência e autoridade naquele segmento.
Isso se deve, em grande medida, ao branding. Quanto mais eficiente ele for, mais relevante e bem avaliada será uma empresa frente ao mercado, ao consumidor e à concorrência.
Gestão de marca e o consumo da experiência
Atualmente, as empresas que ganham visibilidade, produzem engajamento e têm uma boa avaliação de seu posicionamento de marca são aquelas que conseguem responder às transformações do mundo com criatividade, resiliência e autenticidade.
Para isso, devem contar com uma gestão de marca estratégica e alinhada a uma cultura de inovação.
Não existe uma receita pronta, é claro, mas um branding bem-sucedido hoje precisa realizar, antes de mais nada, uma leitura sensível do contexto de seu público-alvo e da realidade do momento.
Em outras palavras, o que estamos querendo enfatizar é o fato de que os valores humanos tendem a prevalecer no que se refere à decisão de compra e ao posicionamento das marcas no mercado de consumo.
É preciso que o branding, então, não perca de vista a centricidade no cliente e, mais do que isso, a empatia com o que é importante e autêntico aos olhos dele, favorecendo não apenas a experiência do consumo, mas abrindo espaço para o consumo da experiência.
Isso porque o público, ao buscar autenticidade nas empresas com as quais decide se relacionar, quer, em última instância, ver sua própria identidade espelhada, de modo a perceber a marca como uma “aliada” de seus princípios mais caros.
Assim, baseado na autenticidade, o branding deve mirar a genuína construção de valores compartilhados entre a marca e seus consumidores, sendo capaz de criar conexões fortes e duradouras com a audiência por meio de estratégias que levem em conta o fator humano em primeiro lugar e que proporcionem ao cliente não apenas o consumo de produtos, mas, principalmente, de momentos.
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Fonte: FIA – LABFIN.PROVAR